Seja bem-vindo(a) ao 6.º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, realizado pela Jeduca!
O evento teve como tema Eleições e a cobertura de educação nos próximos anos e foi realizado nos dias 12 e 13 de setembro (segunda e terça-feira), em São Paulo (SP).
Depois de dois anos em formato exclusivamente on-line por causa da pandemia de covid-19, o congresso voltou a ser presencial, com uma programação que combinava debates e oficinas. Para possibilitar uma participação mais abrangente e democrática, a maior parte da programação foi transmitida pela internet e com interação do público via chat. Todas as que contarão com transmissão podem ser conferidas abaixo.
Foram 17 atividades, entre debates com palestrantes nacionais e internacionais e oficinas especiais para apoiar a prática jornalística sobre aspectos-chave da cobertura de educação.
Foram discussões sobre planos de governo para a educação com representantes dos candidatos à Presidência da República, mesas com os bastidores da cobertura do escândalo dos pastores no MEC (Ministério da Educação), a educação na Amazônia, dez anos da política de cotas, o impacto da pandemia nas escolas pelo mundo e papos sobre jornalismo de educação com humor e jornalismo político.
Todos os conteúdos do evento que contaram com transmissão on-line podem ser acessados neste site. Para conferir a cobertura do evento, acesse aqui.
Inscreva-se abaixo. Caso tenha dúvidas, escreva para contato@jeduca.org.br.
Debate com os representantes pelos planos de governo de educação dos candidatos à presidência mais bem colocados nas últimas pesquisas. Presenças já confirmadas de Reginaldo Lopes, representante do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de Rossieli Soares, representante da candidata Simone Tebet (MDB), de Nelson Marconi, representante do candidato Ciro Gomes (PDT).
Mediação: Antônio Gois (O Globo/Jeduca) e Renata Cafardo (Estadão/Jeduca)
Jornalistas envolvidos na cobertura do escândalo dos pastores que derrubou o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, contam como descobriram o esquema, os desafios e suas consequências para o País.
Com os jornalistas Breno Pires (piauí), Paula Ferreira (O Globo) e Paulo Saldaña (Folha de S.Paulo/Jeduca).
Mediação: Tatiana Klix (Porvir/Jeduca).
A floresta amazônica, com sua grande biodiversidade, é uma das maiores riquezas brasileiras. Em meio ao aumento da devastação e dos conflitos ambientais e sociais na Amazônia que ganharam os noticiários sobretudo no governo Bolsonaro, como fica a educação? Como garantir o acesso universal ao ensino público em uma região com tanta diversidade e com características tão específicas?
Com Kátia Schweickardt (Ufam) e o diretor de escola indígena Raimundo Kambeba.
Mediação: Karina Yamamoto (WWF).
A Lei de Cotas prevê a revisão do programa de ações afirmativas para acesso ao ensino superior público neste ano. No entanto, ela continua em vigor mesmo que não seja reavaliada. Nesse contexto, existem diversos projetos no Congresso Nacional que propõem desde a sua transformação em uma política permanente até a exclusão do critério étnico-racial para o acesso ao ensino superior. A mesa traz evidências da implementação da política no Brasil, trata dos avanços da última década e dos desafios para os próximos anos e para os próximos governos.
Com Dyane Brito Reis (UFRB), Luanda Silva de Moraes (UERJ) e Luiz Augusto Campos (IESP-UERJ).
Mediação: Pedro Borges (Alma Preta).
Vera Eunice, filha da escritora Carolina de Jesus e professora da rede municipal da capital de São Paulo, conversa com a jornalista Semayat Oliveira, do coletivo Nós, Mulheres da Periferia.
Às vésperas das eleições, quais são os temas, abordagens e fontes relacionados à educação que ainda podem render boas reportagens. A partir de diferentes perspectivas, participantes da mesa analisam como a educação está presente na cobertura eleitoral e dar dicas para novas pautas.
Com Bruna Brelaz (UNE), João Marcelo Borges (DGPE/FGV) e Suzana Singer (Folha de S.Paulo).
Mediação: Victor Vieira (Estadão).
A oficina vai abordar a ausência das vozes de crianças do jornalismo e debater a importância de incluí-las como fontes, em diferentes pautas da área da educação e dos direitos humanos. Para isso, serão discutidas concepções sobre infância, direitos das crianças em relação à comunicação e diretrizes éticas a serem seguidas na cobertura das vivências infantis. O encontro, conduzido pelas jornalistas Camila Salmazio (Radinho BdF), Juliana Doretto (PUC-Campinas) e Sarah Fernandes (Radinho BdF), tratará ainda do jornalismo direcionado às crianças no Brasil e apresentará aspectos importantes para entrevistar crianças, como autorizações, abordagens e estratégias de interação.
A oficina busca compreender como alunos e professores de cursos de jornalismo constroem seu repertório sobre educação, temática que usualmente é abordada de forma dispersa e lacunar. Os jonalistas participantes Carolina Riveira, Gabriela Alves, Lucas Leal e Sandha Cabral (USCS), com a mediação de Rodrigo Ratier (USP), vão apresentar suas próprias trajetórias para que a audiência reflita sobre os caminhos já traçados - e os que ainda restam a criar - para o jornalismo de educação no ensino superior brasileiro. Quais as dificuldades? A quais fontes recorreram? Tiveram interlocução adequada em suas instituições?
Assim como o Brasil, longos períodos de escolas fechadas durante a pandemia marcaram países em desenvolvimento. Jornalistas da Costa Rica, Colômbia, México e Uganda contam como foi a cobertura e quais os desafios para o jornalismo de educação nos próximos anos depois desse período.
Com a participação de Allan Arroyo (Radio Columbia - Costa Rica), Erick Juárez Pineda (La Jornada - México), Paula Casas Mogollón (El Espectador - Colômbia), e Patience Atuhaire (BBC News - Uganda).
Mediação: José Brito (Canal Futura/Jeduca).
Em meio à crise social, econômica e à pandemia, como fica a cobertura política no país? E, quando a crise política chega ao Ministério da Educação, que já está no quarto dirigente em menos de quatro anos? Nos últimos anos, temas como educação e saúde ganharam mais espaço nas páginas políticas. Importantes nomes do jornalismo político contam como está sendo o trabalho às vésperas de eleições extremamente polarizadas e relatam, nesse contexto, o peso de pautas socais.
Com Felipe Moura Brasil (Estadão e Rádio Eldorado FM), Maria Cristina Fernandes (Valor Econômico e CBN) e Vera Magalhães (O Globo e CBN).
Mediação: Renata Cafardo (Estadão/Jeduca).
A jornalista de educação americana Kalyn Belsha (Chalkbeat) conversa com Mariana Tokarnia (Agência Brasil/Jeduca) e Josué Ferreira (World Vision Internacional)sobre movimentos contra o educação sexual e sobre gênero nas escolas americanas e suas relações com o que ocorre no Brasil.
A estudante Renata Aragão e professor Yuri Norberto, de uma escola pública de Sergipe, contam como está sendo organizar sabatinas com candidatos dentro do colégio.
Produtores de conteúdo de diferentes meios e experiências falam sobre os caminhos para tratar com informalidade, leveza, graça - ou mesmo com provocação e ironia - de assuntos importantes como educação.
Com Alberto Benett (Folha), Cristiano Botafogo (Medo e Delírio em Brasília), Tawane Theodoro (Canal Reload).
Mediação: Paulo Saldaña (Folha de S.Paulo/Jeduca).
Êda Luiz, conhecida como Dona Êda, foi gestora do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (Cieja) Campo Limpo, Zona Sul de São Paulo, por duas décadas. Com proposta pedagógica inovadora, a sua experiência serviu de inspiração para muitos outros Ciejas da cidade de São Paulo e do Brasil. Em sua fala, Dona Êda vai contar a sua história com a Educação de Jovens e Adultos (EJA), desafios e caminhos, especialmente durante e pós pandemia.
Com mediação de Milena Teixeira (BandNews FM).
O governo Bolsonaro e a pandemia de covid-19 agravaram ainda mais os problemas da educação brasileira e aumentaram as desigualdades educacionais. A mesa se propõe a discutir o cenário atual e apontar soluções possíveis.
Com Denise Carreira e Luiz Fernando Abrucio.
Mediação: Cíntia Gomes (Agência Mural/Jeduca).
Os veículos de comunicação estão cada vez mais presentes nas redes sociais e, no processo eleitoral de 2022, isso ficou ainda mais evidente. Como usar essas mídias de forma efetiva? Raphael Kapa conduz a oficina a partir da experiência da Agência Lupa no Tiktok.
A oficina, conduzida por Maria Teresa Gonzaga Alves (UFMG), vai apresentar os indicadores raciais utilizados para analisar as desigualdades de resultados educacionais. Serão apresentados como os dados sobre raça/cor são obtidos e trabalhados na pesquisa educacional, a relação dos indicadores raciais com outros marcadores de desigualdades, como nível socioeconômico e gênero, além das disparidades espaciais. Serão discutidos os instrumentos, a unidade de coleta dos dados, a unidade de análise e como isso deve ser considerado na interpretação dos indicadores raciais. Também serão apresentados exemplos de como os pesquisadores usam os indicadores raciais nos estudos sobre diferentes etapas de ensino.
O Itaú Educação e Trabalho atua em prol da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Uma das iniciativas da instituição é o Observatório da EPT, plataforma gratuita que disponibiliza dados, boas experiências e pesquisas sobre a temática.