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#conteprajeduca

#conteprajeduca especial: centenário de Paulo Freire

O educador, Patrono da Educação brasileira desde 2012, é um dos intelectuais brasileiros mais renomados no exterior

20/09/2021
Redação Jeduca

Esta é uma edição especial do #conteprajeduca que compila notícias publicadas na mídia e eventos realizados para marcar o centenário de nascimento do educador e filósofo Paulo Freire, que nasceu em 19 de setembro de 1921 e morreu em 2 de maio de 1997.

 

Desde 2012, Freire foi reconhecido como patrono da educação brasileira. Sua trajetória na educação começou nos anos. Ele recebeu 29 títulos de Doutor Honoris Causa em universidades da Europa e da América, e centenas de outras menções e prêmios, como Educação pela Paz, da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1986. 

 

O educador tornou-se conhecido por desenvolver um método de alfabetização de adultos baseado na premissa de que é cada pessoa que constrói sua própria educação, numa visão em que o educar está imbricado com a vida cotidiana. Tal visão se contrapõe ao que Freire denomina “educação bancária”, que atribui ao professor o lugar de único detentor do saber.

 

Para ele, a educação envolve o pensar sobre a realidade, sobre o mundo que cerca a pessoa, e nessa medida, defende a “educação problematizadora” ou “libertadora”, que se pauta por aquilo que o estudante traz consigo - sua bagagem, sua visão de mundo - e impulsiona uma reflexão crítica sobre a realidade que o cerca.

 

Em 1963, Freire liderou uma experiência na cidade de Angicos, no interior do Rio Grande do Norte, colocando em prática seu método de alfabetização de adultos, baseado em palavras geradoras, extraídas do cotidiano. Na visão do autor, por causa desta conexão, essas palavras funcionam com elementos que aceleram o processo de alfabetização.

 

Na experiência de Angicos, um grupo de trabalhadores se alfabetizou em 40 horas, num processo amplamente documentado na época e que tornou Freire conhecido no Brasil e, posteriormente, no exterior.  Depois disso, Freire se tornou ministro da Educação no governo João Goulart e com a ascensão da ditatura militar, foi exilado.

 

Esta premissa é, também, a base de sua filosofia educacional, expressa em livros como “Pedagogia do Oprimido”, obra mais conhecida do autor, finalizada em 1968, quando ele vivia no Chile.  

 

Confira a seguir a seleção de notícias sobre o centenário de Paulo Freire.

 

No Estadão, Renata Cafardo, publicou uma matéria sobre as comemorações do centenário de Paulo Freire na Universidade de Columbia (EUA), a Paulo Freire Iniciative, organizada pelo Teachers College, pelo Centro Lemann e pelo Institute of Latin American Studies da universidade. A jornalista também publicou uma entrevista com o Sérgio Haddad, biógrafo de Freire.

 

Na Folha, a repórter Ângela Pinho escreveu sobre o reconhecimento do educador no exterior em contraponto aos ataques que ele tem recebido por parte do governo Bolsonaro e sobre sua obra.

 

Os repórteres Bruno Alfano e Paula Ferreira são os autores da matéria “Paulo Freire completa cem anos neste domingo, ganha aplausos do mundo e silêncio do governo federal”, publicada no jornal O Globo.

 

O G1 Pernambuco publicou reportagem de Bruno Marinho na qual especialistas analisam a como a pedagogia de Freire pode ajudar a enfrentar os desafios desencadeados pela pandemia na educação.

 

No UOL, Murilo Matias resgatou a trajetória de intelectual de Paulo Freire.

 

Em entrevista a Ana Luiza Basílio, da Carta Capital, o diretor do Instituto Paulo Freire, Paulo Roberto Padilha, defende que Paulo Freire precisa ser reinventado, não imitado, com base no diálogo e na troca de conhecimento.

 

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação publicou quatro episódios do podcast Eduquê enfocando diversos aspectos da vida e da obra da de Paulo Freire para marcar seu centenário de nascimento: “O educador”, “O embaixador”, “O andarilho” e “O patrono”.

 

O podcast Ao Ponto, do jornal O Globo, também  lançou um episódio sobre Paulo Freire.

 

A jornalista Cátia Guimarães publicou no site da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, ligada à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), uma matéria sobre o contexto social e histórico em que Paulo Freire viveu.

 

O Instituto Claro publicou em seu site um especial multimídia sobre Paulo Freire e sua obra.

 

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