Saiba quais foram os destaques da cobertura de educação em julho nas reportagens marcadas com a #conteprajeduca nas redes sociais.
Fundeb e financiamento da educação
O Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação) foi tema de destaque da cobertura de educação. Em reportagens na Folha de S.Paulo, de Paulo Saldaña destacou que o novo fundo vai tirar 46% dos municípios da condição de subfinanciamento e sobre a tentativa do governo de adiar o início da validade do Fundeb para 2022.
O G1 publicou matéria sobre as críticas de entidades da área da educação à proposta enviada pelo governo, enviada às vésperas da votação na Câmara. E Viviane Tavares falou sobre a inclusão do Fundeb na pauta da Casa no site da Escola Superior Politécnica Joaquim Venâncio.
Saldaña também revelou, em reportagem na Folha, a queda do gasto federal entre 2016 e 2018.
Novo ministro da Educação
Júlia Marques e Renata Cafardo revelaram no jornal O Estado de S.Paulo que o novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, já defendeu educar crianças “com dor” e analisou o destaque que a gestão do MEC ganhou na mídia.
Nova data do Enem
O Estadão revelou, em matéria de Renata Cafardo, que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2020 seria realizado em janeiro e fevereiro de 2021.
Ensino remoto e volta às aulas presenciais
A educação durante o isolamento social e a retomada das aulas presenciais foi tema de várias reportagens, que abordaram os temas por diferentes aspectos. No Estadão, Renata Cafardo noticiou sobre uma resolução do Conselho Municipal de Educação de São Paulo em elaboração que autoriza os pais a decidirem se seus filhos retornarão ou não às escolas.
A repórter Ana Paula Evangelista, do site da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, fez um podcast em que debate, a partir da perspectiva da ciência, quais grupos populacionais estão mais em risco com a reabertura das escolas.
No mesmo site, Viviane Tavares publicou matéria sobre a resolução do CNE (Conselho Nacional de Educação) que propõe diretrizes pedagógicas para a retomada das aulas presenciais e sobre o protocolo de biossegurança lançado pelo MEC (Ministério da Educação) no início de julho. Ela também escreveu sobre as soluções para o ensino remoto, desenvolvidas por entidades filantrópicas, que podem ser úteis na volta às aulas.
No G1, Elida Oliveira publicou reportagem, baseada em pesquisa da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), que constatou que 90% dos professores não tinham experiencia com aulas remotas antes da pandemia. O site também publicou levantamento nacional mostrando que 60% dos estados monitoram o ensino remoto.
Os ganhos e aprendizados para a educação por conta da pandemia foi tema da coluna de Renata Cafardo, no Estadão e de reportagem de Guilherme Justino, da Zero Hora, do Rio Grande do Sul. Justino também é o autor de matérias sobre a saúde mental dos docentes durante a pandemia e sobre o aumento da inadimplência em instituições de ensino superior gaúchas.
Em nível nacional, a inadimplência e o abandono de cursos universitários foram tema de reportagem no G1, assinada por Elida Oliveira, Fábio Manzano, Laís Modelli, Letícia Macedo e Lucas Vidigal.
Ítalo Cosme, repórter do jornal O Povo, do Ceará, escreveu sobre as estratégias encontradas pelos professores para superar os desafios do ensino remoto e sobre o risco de abandono escolar, por causa do fechamento das escolas no contexto da pandemia.
Em Fortaleza (CE), o jornalista Eliomar de Lima, destacou em sua coluna n’ O Povo, a aprovação de recursos para a compra de kits de alimentação para estudantes pela Câmara dos Vereadores local. Em Boa Vista (RR), o Correio do Lavrado publicou reportagem sobre projeto de um telejornal desenvolvido por uma escola municipal, para integrar os estudantes durante o período de ensino a distância.
O jornalista Leonardo Pujol é autor de matéria sobre as dificuldades enfrentadas por pais para matricular na rede pública os filhos que tiveram que tirar de escolas privadas, por causa da crise econômica desencadeada pela pandemia.
Analfabetismo
O Ceará é o estado com o 5.º maior número de analfabetos, segundo reportagem de Ítalo Cosme no jornal O Povo (CE).
Racismo
O jornalista Raphael Preto Pereira publicou matéria baseada em uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte (EUA), que mostra que professores têm mais propensão a identificar comportamentos agressivos em estudantes negros do que em brancos.