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#NãoÉMenor: ANDI e Coletivo Colo lançam campanha nacional

Iniciativa, que conta com o apoio da Jeduca, busca conscientizar e incentivar a mídia para a adoção de linguagem que reconheça crianças e adolescentes como sujeitos de direitos

24/10/2025
Redação Jeduca

Em setembro, a ANDI – Comunicação e Direitos, em parceria com o Coletivo Colo, lançou a campanha #NãoÉMenor, iniciativa que visa desconstruir o uso inadequado do termo “menor” na mídia, em espaços públicos e no cotidiano ao se referir a crianças e adolescentes. 

 

A Jeduca é uma das organizações que colaboram com a campanha, ao lado da Abej (Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo), da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) e da SBPJor (Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo).

 

O objetivo da iniciativa é conscientizar jornalistas, comunicadores, educadores, estudantes e famílias sobre os impactos negativos do termo e estimular a adoção de uma linguagem mais respeitosa com as crianças e adolescentes e alinhada à legislação brasileira.

 

 

 

  • Uma herança do passado que precisa ser superada 

 

O uso do termo “menor” traz como resquício o antigo Código de Menores, que institucionalizou respostas punitivas e classificatórias a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. 

 

A Constituição Federal de 1988 e a promulgação do ECA, em vigor desde 1990, romperam com essa lógica e instituíram a doutrina da proteção integral, reconhecendo esse grupo como sujeitos de direitos, cidadãos plenos e pessoas em desenvolvimento, com prioridade absoluta de proteção por parte da família, da sociedade e do Estado.

 

 
 
Apesar disso, o uso persistente do termo pela imprensa, no discurso público e na linguagem cotidiana continua a reforçar preconceitos, desumanizando meninos e meninas e alimentando estigmas sociais; naturaliza violações e contribui para a redução de direitos — impactando percepção pública, decisões institucionais e práticas cotidianas.
 
 
 
 
 
 
  • Linguagem que respeita e inclui, comunicação que transforma

 

A substituição de “menor” por termos precisos e respeitosos é simples e necessária. 

 

A língua portuguesa possui opções que respeitam a individualidade e a dignidade das pessoas com menos de 18 anos e que alinham a comunicação à proteção legal prevista no ECA. 

 

Recomenda-se o uso de palavras como criança, adolescente, menino, menina, jovem, estudante, conforme o contexto.

 

A escolha da palavra certa impacta percepções e resulta diretamente na forma como políticas públicas, coberturas jornalísticas e relações sociais tratam as realidades de crianças e adolescentes. Uma linguagem cuidadosa contribui para a autoestima, a visibilidade e a efetivação dos direitos de meninos e meninas.

 

Convite à adesão


A ANDI, Jeduca e demais organizações convidam profissionais da imprensa, comunicadores, estudantes de comunicação e direito, educadores, formadores de opinião, famílias e toda a sociedade civil a aderir à campanha #NãoÉMenor.


Ao adotar termos corretos, difundir a mensagem e abrir espaços de debate — além de ações práticas como compartilhar conteúdos, aplicar o selo oficial e produzir materiais de divulgação — cada pessoa e instituição contribui para transformar práticas jornalísticas, comunicacionais e sociais que ainda reproduzem estigmas.



Para saber mais e acessar os materiais da campanha, visite: http://bit.ly/NÃOÉMENOR

 

 

#NãoÉMenor #Campanha

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