Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.
OK
A associação
Notícias
Guias
Congressos
Dados educacionais
Edital
Editora pública
Banco de fontes
CONTATO
ASSOCIE-SE
LOGIN ASSOCIADO
Estudos e pesquisas

Pesquisa traça perfil do jornalista de educação no país

Estudo desenvolvido a partir da base de associados da Jeduca lança olhar sobre o profissional que atua na área

18/08/2019
Marta Avancini

Qual é o perfil do jornalista de educação no Brasil? A pergunta foi o ponto de partida de uma pesquisa, realizada pela Jeduca (Associação de Jornalistas de Educação), e que será apresentada no 3.º Congresso Internacional de Jornalistas de Educação, promovido pela organização, nos dias 19 e 20 de agosto, em São Paulo.

 

 

O estudo quantitativo, realizado a partir da base de associados da Jeduca, revela que quem trabalha com jornalismo de educação é mulher, branca, tem até 40 anos, mora no estado de São Paulo, cursou pós-graduação (especialização) e ganha até sete salários mínimos. Ou seja,  segundo a pesquisa, 68,5% dos associados são do gênero feminino, 37% estão cursando ou já concluíram uma especialização e 58,1% têm rendimento mensal de até R$ 6.986,00.

 

Coordenado pela jornalista e pesquisadora Juliana Doretto, o estudo foi realizado entre maio e junho com 473 associados - ou seja, 48,5% do total registrado em maio de 2019 (973). Os dados receberam tratamento estatístico e refletem a percepção do total de associados.

 

"Embora a pesquisa tenha sido feita com um recorte, o rápido crescimento da Jeduca em termos de associados e , com isso, o fortalecimento da representatividade da associação no cenário jornalístico nacional, nos permite dizer que a pesquisa fornece dados relevantes para a compreensão das características do jornalista que se dedica à cobertura de educação no país”, analisa Juliana.

 

Produtores de conteúdo

 

A pesquisa mostra ainda a produção de conteúdo jornalístico/informativo é a atividade predominante entre os jornalistas de educação: 38,7%. Além desses, 18, 9% dos assessores de imprensa e 3,7% dos estudantes que participaram da pesquisa disseram produzir conteúdo jornalístico/informativo para o público. Somadas as três categorias, 61,2% trabalham com produção de conteúdo.

 

Os outros 38,8% são formados por professores, pesquisadores, técnicos e consultores em educação, além dos que afirmaram atuar somente como assessores.

 

Considerando os três grupos que produzem informação para o grande público (produtores de conteúdo, assessores e estudantes que produzem conteúdo), 25% são repórteres e 20% editores.

 

Além disso,1/4 trabalham em jornais impressos ou online, 14% trabalham no Terceiro Setor, superando os portais de notícia e as agências de mídia (11%) -  o que indica que a produção de notícias e informação sobre educação se dá, também, fora da mídia tradicional  A pesquisa mostra que 6 a cada 10 têm carteira assinada ou são servidores públicos.

 

Vale destacar que, entre todos os que se definiram como produtores de conteúdo (ou seja, não são assessores ou estudantes que também produzem para o público), quase 1/3 trabalha em jornal, 14% em portal, 12% em canal de TV.

 

A maioria dos produtores de conteúdo (65,9%) não está ligada a uma editoria. Entre os que estão, 12,6% estão vinculados à editoria de Educação, 7,7% à editoria de Cidades e Cotidiano, 2,8% a Política e 2,2% a Economia. A maioria deles trabalha em jornais, rádio e revistas.

 

Dedicação à área

 

No conjunto de produtores de conteúdo, 40% trabalham majoritariamente com educação e cerca de 1/4 têm dedicação exclusiva à área, o que indica uma tendência de especialização na área, entre esses profissionais, apesar de nem todos estarem ligados a uma editoria de educação.

 

O estudo mostra também que a cobertura é feita por profissionais que se dedicam à cobertura há relativamente pouco tempo: 33% (menos de 5 anos) e 30% (entre 5 e 10 anos).

 

Motivação

 

Do total de produtores de conteúdo (incluindo assessores e estudantes), 37,1% buscaram a área por interesse pessoal, 32,9% disseram que esta era a oportunidade disponível no momento, mas que gostam do tema e 22,9% informaram que entraram na área porque havia uma vaga, mas que acabaram gostando da área. Nenhum respondente disse que não gostava de trabalhar com jornalismo de educação.

 

Sobre a Jeduca

 

A pesquisa investigou também a percepção dos associados sobre a Jeduca. Para 72% dos entrevistados, o motivo para se associar foi o desejo de entender melhor a educação no Brasil e no mundo.

 

As discussões na rede são acompanhadas por 85,7% dos produtores de conteúdo agrupados (produtores de conteúdo, assessores e estudantes que produzem conteúdo). Para 75,2% deles, essas discussões ajudam a pensar em novas pautas de educação e para 74,7% a rede traz discussões interessantes que ajudam nas pautas e no trabalho.

 

Dos que consultam a editora pública, 90% aprovam o atendimento. Sobre o site da associação, 65% o consideram informativo e relevante e 8 de cada 10 que recebem a newsletter considerem o conteúdo relevante.

 

 

 A pesquisa está disponivel para download.

#PerfildoJornalistadeEducação #MartaAvancini #Jeduca2019 #3.ºCongressodaJeduca #3.ºCongressoInternacionaldeJornalismodeEducação #pesquisaJulianaDoretto

PARCEIROS FINANCIADORES
PARCEIROS INSTITUCIONAIS
ASSOCIAÇÃO DE JORNALISTAS DE EDUCAÇÃO