A Jeduca lançou uma série de vídeos para a apoiar a cobertura de educação neste ano de 2023, que começou marcado pela mudança de gestão do Ministério da Educação (MEC) em função da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2022.
Ao todo serão cinco vídeos – um sobre os desafios da nova gestão do MEC, comandado por Camilo Santana, e quatro enfocando temas relacionados à diversidade: cobertura de educação da Amazônia, educação inclusiva, desigualdade e questões raciais.
Confira a seguir os vídeos já lançados.
No vídeo sobre os desafios do novo MEC, as jornalistas Paula Ferreira (repórter do jornal O Globo) e Mônica Weinberg (editora executiva da revista Veja) falam sobre os principais desafios que a nova gestão do MEC deverá enfrentar neste início de governo. Elas citam a recomposição das aprendizagens, a ampliação das desigualdades educacionais e os desafios relacionados à implementação de uma política de alfabetização (apontada como uma das prioridades pelo ministro) de nível nacional. Assista ao vídeo:
A jornalista Talita Beldinelli, cofundadora e editora de projetos especiais e de comunidade da plataforma Sumaúma, traz dicas para a cobertura de educação na Amazônia. O ponto de partida, enfatiza ela, é o reconhecimento da diversidade de populações que habitam o território. No vídeo,Talita também dá algumas sugestões de fontes e de como preparar a produção de uma reportagem na Amazônia:
Com a revogação do decreto 10.502/2020, que abria a possibilidade de matrícula dos estudantes com deficiência em escolas especiais, há uma série de pautas relacionadas à educação inclusiva, pontua a jornalista Mariana Rosa, especializada no tema. O essencial, na visão dela, é partir da perspectiva da escola, ouvindo professores, gestores e estudantes e ficar atento às questões de financiamento, assim como às condições de oferta nas escolas comuns.
O quarto vídeo da série trata da desigualdade na educação. Na cobertura do tema, a jornalista Cíntia Gomes, diretora institucional e co-fundadora da Agência Mural e também diretora da Jeduca, ressalta a importância de olhar para diferentes realidades e perspectivas. Ela sugere que os jornalistas conheçam realidades diferentes para entender “na pele” as desigualdades, dando voz para os atores que vivenciam as desigualdades diariamente, como estudantes e professores. Cíntia comenta também sobre as desigualdades no acesso a tecnologia, infraestrutura, uniformes e materiais. Além da diversidade de fontes, a recomendação dela é que o jornalista não se limite aos dados, mas que procure por histórias, inovações, iniciativas e projetos que acontecem nas escolas.
No quinto vídeo, o jornalista Pedro Borges, co-fundador do Alma Preta, chama a atenção para a importância de os jornalistas considerarem o marcador racial nas suas reportagens, a fim de aprofundar a compreensão dos espaços ocupados pelas pessoas negras na educação. Como sugestão de pauta, ele fala sobre os 20 anos da Lei 10.639, que trata do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.
