Como casos de racismo dentro das escolas devem ser noticiados? Em meio ao turbilhão das redes sociais, como o jornalista de educação pode contribuir com maior reflexão e menos embates por uma cobertura antirracista? Muitas vezes há críticas ao trabalho da imprensa, mas também há exagero e sensacionalismo em alguns casos.
Ednéia Gonçalves (Ação Educativa), Halitane Rocha (Mundo Negro), Daniel Helene (Vera Cruz), Renata Cafardo (Jeduca e Estadão) e mediação de Cíntia Gomes (Jeduca e Agência Mural).
Coordenador dos anos finais do Ensino Fundamental na Escola Vera Cruz. Doutor pelo programa de pós-graduação em História Social da Universidade de São Paulo. Atua como formador de professores e gestores escolares e é assessor do Icep (Instituto Chapada de Educação e Pesquisa), por meio do qual trabalhou na elaboração dos referenciais curriculares e dos cadernos pedagógicos dos anos finais do Ensino Fundamental pela Secretaria de Educação de Salvador e de outros municípios do estado da Bahia.
Socióloga e educadora. Atua como formadora de gestoras e professoras em organismos internacionais e redes públicas e privadas em diferentes Estados brasileiros na área de Educação e relações raciais. Coordenou projetos de cooperação técnica internacional em diferentes países do continente africano. Desenvolveu conteúdos para MASP, SESC, Itaú Cultural, Intermuseus e UNIFESP. É autora do prefácio do livro Ensinando Comunidade – Pedagogia da Esperança de bell hooks (2021) e de artigos na área de direitos humanos, equidade, relações étnico-raciais e Educação de Jovens e Adultos. Participou do II e III UN Permanent Forum on People of African Descent. Compõe a Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (CNAEJA-MEC 2023). É coordenadora Executiva Adjunta da ONG Ação Educativa.
Editora de texto do site Mundo Negro e correspondente da Agência Mural de Jornalismo das Periferias. Moradora de Cotia desde os 3 anos de idade, realiza uma cobertura jornalística sempre pautada nas questões raciais e no município para os veículos em que trabalha. Em 2023, recebeu uma moção de aplausos na Câmara de Itapevi pela contribuição em uma audiência pública sobre o combate ao racismo através do jornalismo, com o objetivo de criar políticas públicas no município. Além disso, foi indicada ao Prêmio +Admirados Jornalistas Negros da Imprensa Brasileira.
Uma das fundadoras da Jeduca, presidente da associação desde 2022 e repórter especial do jornal O Estado de S. Paulo, em sua segunda passagem por lá. É ainda colunista de educação do Estadão, da rádio Eldorado e autora do livro O Roubo do Enem, da Editora Record. Cobre educação desde o ano 2000, quando começou no Estadão. Entre 2010 e 2015 foi repórter da TV Globo. Passou pelo Fantástico, onde fez matérias especiais de educação, e por todos os telejornais diários. Foi visiting scholar (pesquisadora visitante) na Graduate School of Education da Universidade de Stanford em 2024. Cursou o Global Reporting Institute, da Universidade de Columbia, em 2017, com foco na primeira infância. Vencedora dos prêmios Embratel, Ayrton Senna, Andifes, ABMES, Estadão, Troféu Mulher Imprensa, além de finalista do Esso.
Jornalista, cofundadora, editora e correspondente do Jardim Angela na Agência Mural de Jornalismo das Periferias.Também cofundadora do coletivo 'Nós, mulheres da periferia', já trabalhou no Instituto Paulo Freire, na Revista Ocas e foi assessora de imprensa nas áreas de cultura, educação e terceiro setor. Foi revisora e diagramadora do livro 'Um Batuque Memorável no Samba Paulistano' e produziu o documentário 'Três Esquinas: A rua é um palco'. É também diretora da Jeduca.
Jovens ativistas da Amazônia, de São Paulo e do Rio Grande do Sul falam do impacto da crise climática na educação e no futuro da geração.
Com Giovanna Corrêa (RS), Jahzara Ona (SP), Txai Suruí (RO) e mediação de Renata Cafardo (Jeduca e Estadão) e Tatiana Klix (Jeduca e Porvir).
Tragédias como a do Rio Grande do Sul, a seca da Amazônia, outras tantas pelo mundo, têm tirado o direito das crianças à educação. Há efeitos diretos e indiretos, como perda de aprendizagem, absenteísmo, abandono, além outros indiretos, como migrações, mudança na estrutura nas escolas e problemas de saúde mental para alunos e professores. Como a educação deve lidar com os já atingidos pela emergência climática e ainda conscientizar as novas gerações?
Com Beto Fernandes Torres (SME/Benjamin Constant,AM), Danilo Moura (Unicef), Raquel Teixeira (SEE/RS) e mediação de Paula Ferreira (Estadão).
O Fórum Econômico Mundial apontou a desinformação e os conteúdos alterados por inteligência artificial como o segundo maior risco global. Ambos ficaram atrás apenas do clima extremo. Qual o papel da educação midiática neste contexto? A mesa traz especialistas em educação midiática e iniciativas de educomunicação que mostram como a desinformação pode ser algo intencional - uma vez que há grandes corporações que lucram com a disseminação desse tipo de conteúdo - e como a educação pode ajudar a mudar esse cenário.
Com Bruno Fonseca (Agência Pública), Kamilly Vitória dos Santos Paiva (SME/RJ), Mariane Sousa Pinto (SME/RJ), Silvia Bacher (Unesco MIL Alliance), Vitória Galvão (Palmares Labatório Ação) e mediação de Mariana Tokarnia (Jeduca e Agência Brasil).
Um assunto importante em ano de eleição municipal, a educação infantil costuma aparecer nessas coberturas apenas com cobranças sobre vagas na creche. Mas é preciso discutir questões como formação dos professores, avaliação e como a educação de qualidade nessa etapa da vida é essencial - inclusive para a alfabetização.
Com Lucimar Rosa Dias (UFPR), Tiago Bartholo (UFRJ), Rita Coelho (SEB/MEC) e mediação de Mayara Penina (Nós, Mulheres da Periferia/Porvir).
O debate sobre inclusão se intensificou com regulamentações este ano sobre educação de crianças e adolescentes com autismo, mas os problemas são muitos também para estudantes com outras deficiências. Há discussões sobre questões práticas, como ter ou não um acompanhante na sala, mas também embates de correntes diferentes da psicologia e da educação, que têm entendimentos diversos sobre o desenvolvimento humano. O que significa realmente incluir uma criança com deficiência na escola?
Geovana Lunardi Mendes (Udesc/WERA), Flávia Blikstein, Lucelmo Lacerda (Laneube/UFSCar) e mediação de Johanna Nublat (Folha de S.Paulo).
Atualização: Guilherme de Almeida (Autistas Brasil) e Mariana Rosa (Instituto Cáue/CNE), palestrantes anteriormente confirmados na mesa, cancelaram suas participações por alteração de agenda.
A jornalista de educação americana Sarah Carr (Universidade de Columbia/EUA), autora de um livro sobre o impacto do furacão Katrina nas escolas de New Orleans, em um diálogo com colegas gaúchas que cobriram os alagamentos no Rio Grande do Sul, Isabella Sander (Zero Hora/RS) e Kelly Matos (Rádio Gaúcha/RS). Com mediação de Antônio Gois (Jeduca e O Globo).
Nesta oficina os participantes vão conhecer algumas ferramentas que ajudam no cotidiano jornalístico com apoio de IA e vão aprender a criar um chatbot próprio do zero. Entre as ferramentas abordadas estão Document Cloud, Google Pinpoint, Wobby e, claro, algumas funções do ChatGPT.
A oficina será realizada na Sala Arena.
Como as escolas devem responder à lei 14811, de 2024, que "criminaliza" o bullying? Quais relações do bullying com os sinais de sofrimento emocional crescentes entre os adolescentes? Como as pesquisas sobre o assunto podem ajudar jornalistas a escrever sobre novas questões que têm invadido cada vez a educação pública e privada.
A oficina será realizada na Sala Empreendedorismo.
** Informamos que a oficina anteriormente prevista sobre dados étnico-raciais, que seria realizada pela Fundação Lemann, não será mais oferecida por alteração de agenda desta organização.
Na oficina os participantes terão a oportunidade de refletir e exercitar o fazer jornalístico à luz de dados e infográficos da plataforma QEdu Juventudes e Trabalho. A plataforma utiliza dados de inserção da população no mercado de trabalho, associadas a características demográficas e de educação, que permitem uma análise das juventudes em sua diversidade, considerando marcadores sociais de raça, gênero, renda, deficiências, acesso à educação e inclusão produtiva digna.
*Oficina oferecida pela Fundação Itaú, patrocinadora master do evento.
A oficina será realizada na Sala/Laboratório 319.
Conhecer e saber como interpretar os principais indicadores educacionais do Brasil é fundamental para uma análise crítica da qualidade do nosso ensino. Afinal, um Ideb alto nem sempre é sinônimo de excelência e pode esconder muitos estudantes com baixa aprendizagem. Nesta oficina, vamos explorar a plataforma QEdu para apresentar e analisar indicadores e avaliações essenciais, como o Ideb e o Saeb. Você será desafiado a refletir sobre os dados de sua localidade e a desenvolver pautas jornalísticas a partir deles.
*Oficina oferecida pelo Instituto Sonho Grande, patrocinadora master do evento, e pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede).
A oficina será realizada na Sala/Laboratório 312.
Uma conversa com o presidente do Inep, Manuel Palácios, sobre como estão sendo conduzidas as mudanças no Ideb, o papel do novo índice de alfabetização, a reformulação do Saeb e das avaliações do ensino superior.
Na segunda metade da mesa, especialistas participam em uma discussão sobre transparência de dados no órgão e avaliações.
Com Manuel Palácios (Inep), Bruno Bioni (Data Privacy Brasil), Guilherme Lichand (Universidade de Stanford) e mediação de Marta Avancini (Jeduca).
Como casos de racismo dentro das escolas devem ser noticiados? Em meio ao turbilhão das redes sociais, como o jornalista de educação pode contribuir com maior reflexão e menos embates por uma cobertura antirracista? Muitas vezes há críticas ao trabalho da imprensa, mas também há exagero e sensacionalismo em alguns casos.
Ednéia Gonçalves (Ação Educativa), Halitane Rocha (Mundo Negro), Daniel Helene (Vera Cruz), Renata Cafardo (Jeduca e Estadão) e mediação de Cíntia Gomes (Jeduca e Agência Mural).
Jornalistas regionais falam da experiência da cobertura das pautas de educação durante as eleições, em um cenário com interesses políticos locais e veículos ligados a grupos políticos. Como garantir que a educação apareça também na cobertura de eleições? Quais os maiores desafios e as estratégias para que as pautas de educação fiquem blindadas?
Com Cley Medeiros (A Crítica/AM), Fabiana Pulcineli (O Popular/GO), Jéssica Senra (TV Bahia/BA), Mirella Araújo (Jornal do Commercio/PE) e mediação de Jéssica Welma (Diário do Nordeste/CE).
Quais devem ser os interesses dos eleitores nas próximas eleições municipais? Como os jornalistas podem melhor se preparar para colocar a educação em evidência no debate público neste período?
Com Dorinha Seabra Rezende (Senadora - TO/União Brasil), Macaé Evaristo (Dep. Estadual - MG/PT), Bruno Boghossian (Folha de S.Paulo), Maurício de Almeida Prado (Plano CDE) e mediação de Débora Freitas (CBN).
Como as novas ferramentas de inteligência artificial estão sendo usadas nas redações pelo Brasil? Jornalistas que lideram projetos em seus veículos falam das regras, questões éticas e discussões que envolvem o IA na imprensa. Há especificidades para o jornalismo de educação?
Com André Miranda (O Globo), Bruno Romani (Estadão), Jade Drummond (Núcleo Jornalismo) e mediação de Jamile Santana (Escola de Dados).
Quais os desafios do uso da inteligência artificial na educação, quais pesquisas ou experiências já existem que demonstram benefícios ou riscos da ferramenta em sala de aula, do ensino básico ao superior? E quais cuidados o jornalista de educação precisa ter para abordar o tema.
Com Fabio Campos (Univ. Columbia/TLTL), Francisco Coelho (Seduc/PI), Geber Ramalho (UFPE), Virgínia Chagas (SME/RJ) e mediação de Jéssica Moreira (Nós, Mulheres da Periferia).
A Fundação Itaú busca inspirar e criar condições para promover o desenvolvimento de cada brasileiro como cidadão capaz de transformar a sociedade.
O Instituto Sonho Grande é uma organização sem fins lucrativos e apartidária que trabalha em colaboração com estados e o terceiro setor para a melhoria da qualidade do ensino das redes públicas do Brasil, apoiando na implementação e expansão do Ensino Médio Integral.
Desde 2007, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal trabalha pela causa da primeira infância. Alavancando políticas públicas e ativando a sociedade, visamos impactar positivamente o desenvolvimento de crianças com até 6 anos.
Contribuímos com iniciativas para o desenvolvimento de competências digitais de educadores e estudantes em escolas públicas brasileiras. Em 2023, mais de 3,6 milhões de pessoas foram impactadas por nossos projetos educacionais e ações voluntárias.