Desde o início do governo Lula, a alfabetização é tida como política prioritária do Ministério da Educação (MEC) e uma das mudanças foi o novo indicador para medir a porcentagem de crianças que sabem ler e escrever. O Índice Criança Alfabetizada, no entanto, foi criticado por especialistas que acreditam que ele seja menos preciso que o Saeb. O governo ainda se envolveu em polêmicas porque só divulgou os dados do Saeb após pressão da imprensa. Mas há questionamentos também às avaliações atuais e sobre eventuais direcionamentos das escolas para que os alunos se saiam bem nos testes. Qual a confiança dos números atuais de crianças alfabetizadas? As provas que existem hoje são suficientes para determinar se os estudantes do País sabem ler e escrever?
Com Beatriz Cardoso (Laboratório de Educação), Ernesto Martins Faria (Iede), Kátia Schweickardt (SEB/MEC) e mediação de Paulo Saldaña (Jeduca e Folha de S.Paulo).
Graduado em Ciências Econômicas pelo Insper (2008), com extensão em Econometria Aplicada pela Fipe-USP (2012), mestre em Gestão e Políticas Públicas pela Fundação Getúlio Vargas (2015) e doutorando em Educação na Universidade de Coimbra (2025). Em 2012, foi um dos cocriadores do QEdu, a maior plataforma de dados educacionais do país e, em 2017, fundou o Iede, que atua em três frentes: diagnóstico das desigualdades educacionais e do cenário do ensino de matemática no Brasil; mapeamento de boas práticas de redes de ensino e escolas; e atuação para que indicadores e avaliações orientem boas tomadas de decisão em educação.
Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), atua na área desde 1978. É fundadora e presidente do Laboratório de Educação, vencedor do 2024 Jacobs Foundation Best Practice Prize Winner, onde divide a coordenação geral dos projetos. Foi presidente da Comunidade Educativa (Cedac). Atualmente integra os conselhos da Internetlab e da Fundação Fernando Henrique Cardoso. Participa de fóruns e think-tanks internacionais. Em 2013, foi fellow no Advanced Leadership Initiative (ALI), da Universidade de Harvard e, em 2014, foi nomeada Senior Ashoka Fellow. Desde 2019 é co-principal investigator e membro da equipe de pesquisa "Language For Learning" da Harvard Graduate School of Education. É representante da rede PROLEER no Brasil e pesquisadora-colaboradora da Catedra de Educação Básica da USP. Em 2023 retornou para ALI-Harvard como Impact Leader in Residence.
Secretária de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC). É Professora titular da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Foi Secretária Municipal de Meio Ambiente (2013-2015) e Secretária Municipal de Educação de Manaus (2015-2020). Foi condecorada com a Medalha Inês e Vasconcelos pela Assembleia Legislativa do Amazonas, em 2020, pelos serviços prestados à Educação Pública e agraciada com o Prêmio Espírito Público 2020, como destaque nacional na Categoria Educação. É formada em Agronomia e Ciências Sociais, mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela UFAM e doutora em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Repórter e coordenador na sucursal de Brasília da Folha de S.Paulo, onde trabalha desde 2016. Antes, trabalhou por mais de seis anos em O Estado de S. Paulo e teve passagens por emissoras de TV. Assinou, em parceria, o documentário 'Desconectados', longa-metragem sobre a educação na pandemia. Recebeu mais de dez premiações de jornalismo, entre eles a categoria principal do Esso, prêmios Estado e Folha. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, é um dos fundadores da Jeduca, onde foi diretor de 2016 a 2024, e compõe o conselho curador da associação.
Boas-vindas da diretoria da Jeduca no 9º Congresso Intenacional de Jornalismo de Educação e apresentação de resultados de pesquisa com associados sobre o perfil dos jornalistas de Educação.
Os resultados sucessivos do baixo desempenho em Matemática no País e no mundo levaram a novas pesquisas e incentivos para uma educação matemática menos abstrata e mais criativa. A professora da Universidade de Stanford Jo Boaler é a precursora de uma nova abordagem no ensino da disciplina que tem mudado conceitos e currículos.
Com Jo Boaler (Universidade de Stanford) e mediação de Renata Cafardo (Jeduca e Estadão).
O baixo desempenho em Matemática tem consequências para a vida escolar da criança, para o desenvolvimento pleno do cidadão, para a capacidade de análise crítica de dados e para a produtividade do País. Como reverter esse quadro? Quais experiências brasileiras já mostram bons resultados?
Com Antônio de Souza Silva (professor de Bacabal/MA), Ingrid Silva Carvalho (multimedalhista de Vitória da Conquista/BA), Kátia Smole (Instituto Reúna e CEESP) e mediação de Renata Cafardo (Jeduca e Estadão).
Desde o início do governo Lula, a alfabetização é tida como política prioritária do Ministério da Educação (MEC) e uma das mudanças foi o novo indicador para medir a porcentagem de crianças que sabem ler e escrever. O Índice Criança Alfabetizada, no entanto, foi criticado por especialistas que acreditam que ele seja menos preciso que o Saeb. O governo ainda se envolveu em polêmicas porque só divulgou os dados do Saeb após pressão da imprensa. Mas há questionamentos também às avaliações atuais e sobre eventuais direcionamentos das escolas para que os alunos se saiam bem nos testes. Qual a confiança dos números atuais de crianças alfabetizadas? As provas que existem hoje são suficientes para determinar se os estudantes do País sabem ler e escrever?
Com Beatriz Cardoso (Laboratório de Educação), Ernesto Martins Faria (Iede), Kátia Schweickardt (SEB/MEC) e mediação de Paulo Saldaña (Jeduca e Folha de S.Paulo).
Os episódios da série Educação Inclusiva narram as histórias de como a educação impacta o mercado de trabalho para pessoas com deficiência. O especial foi produzido pela equipe do site Eficientes, especializado em conteúdo para pessoas com deficiência.
Com Mariana Clarissa (Eficientes) e apresentação de Cíntia Gomes (Jeduca e Agência Mural).
Polêmicas recentes em São Paulo envolvendo o afastamento de diretores por causa do desempenho baixo no Ideb levantaram a discussão da importância da liderança escolar, algo pouco discutido no País. Como esse gestor deve ser avaliado ou responsabilizado na aprendizagem dos alunos? Como os Estados e municípios lidam com a gestão escolar? Como a imprensa pode cobrir melhor o que acontece dentro das escolas?
Com Ângelo Ricardo de Souza (UFPR), Cláudio Marques da Silva Neto (SME/SP), Francy Queiroz (Seduc/CE) e mediação de Tatiana Klix (Jeduca e Porvir).
A nova eleição de Donald Trump traz desafios para a democracia, com reflexos na política, na economia e também na educação, com sanções a grandes universidades e a estudantes estrangeiros. Quais as repercussões no Brasil e no mundo de medidas dessa natureza? Qual o papel da imprensa nesse cenário também de ataques a veículos e jornalistas?
Com Bianca Santana (TV Cultura e Folha de S.Paulo), Marcelo Lins (GloboNews) e Simon Schwartzman (sociólogo) com mediação de Beatriz Bulla (Amado Mundo e RedeTV!).
Histórias que inspiram e promovem mudanças. Com conteúdo original e autoral, a equipe do Amazônia Vox usou a perspectiva do Jornalismo de Soluções para jogar luz nos desafios da Amazônia, com respostas aos problemas da região vindas de iniciativas desenvolvidas no território. O especial é realizado em temporadas, com abordagens temáticas e conteúdo multimídia, em todos os canais do veículo e de parceiros.
Com Daniel Nardin (Amazônia Vox) e apresentação de Adriana Amâncio (Comitê Jeduca - PE).
A COP 30 pode ser uma grande oportunidade para formar uma geração mais consciente, crítica e preparada para os desafios ambientais. Como a educação ambiental tem sido trabalhada nas salas de aula? O que se pode aprender com aqueles que já inserem o meio ambiente nas escolas há muito tempo? E qual é o papel da imprensa na construção de uma consciência climática?
Com Maria do Carmo Barcellos (indigenista de Cacoal/RO), Márcio Gonçalves (Projeto MidiaCOP), Tayana Narcisa (CNN) e mediação de Luciene Kaxinawá (Abrinjor).
Formação e sensibilização de jornalistas sobre a cobertura qualificada da educação indígena, quilombola, saberes tradicionais e educação para as relações étnico-raciais. O objetivo é ampliar a compreensão sobre a intersecção entre educação, diversidade étnico-racial e mudanças climáticas, o que é especialmente importante às vésperas da COP30 e da revisão do Plano Nacional de Educação (PNE). Serão explorados conceitos, dados e possíveis sugestões de pauta.
Oficina oferecida pela Imaginable Futures, patrocinadora master do evento, e realizada pelo Observatório da Branquitude.
Formação com análise aprofundada dos resultados mais recentes do Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF), instrumento que avalia os diferentes níveis de alfabetismo na população brasileira, do analfabetismo absoluto ao proficiente. Como esses dados podem ser usados em reportagens e análises sobre temas cruciais para políticas públicas de educação e para o desenvolvimento social, explorando tanto as metodologias de interpretação quanto as narrativas que os dados podem subsidiar.
Oficina oferecida pela Fundação Itaú, patrocinadora master do evento.
A população LGBTQI+ ainda enfrenta grandes barreiras no acesso, permanência e aprendizagem na educação básica brasileira. Violências, evasão escolar e falta de políticas públicas específicas contribuem para um cenário de desigualdade. Nos últimos anos, alguns avanços permitiram o início da inclusão de marcadores de diversidade em bases como o Censo Escolar, ENEM e pesquisas do IBGE, abrindo novas possibilidades de compreensão dessa realidade. Neste contexto, esta oficina convida os jornalistas a refletirem sobre seu papel na ampliação do debate público e na construção de narrativas que reconheçam a diversidade e os direitos dessa população.
Oficina oferecida pelo Instituto Unibanco, patrocinador master do evento.
Influenciadores têm se engajado em promover a educação midiática em um ambiente muitas vezes dominado pela desinformação ou imprecisão da informação. Como é a produção de conteúdo, levando em conta a precisão, mas também a busca por engajamento? Como esse trabalho se assemelha ao jornalismo?
Com Professor Noslen (@ProfessorNoslen), Rafaela Lima (@MaisCienciasRafaela) e mediação de Luiza Tenente (Portal g1).
Ao mesmo tempo que compete com as redes sociais, o jornalismo tem usado cada vez mais Tik Tok, Instagram, X para se divulgar e atrair audiência. Como é essa relação em grandes veículos? As redes sociais ajudam a trazer novos leitores? Que tipo de conteúdo deve ser feito para que o jornalismo ainda prevaleça mesmo em novos formatos?
Com Camila Nascimento (Portal g1), Danilo Meirelles (A Gazeta/ES), Jacqueline Saraiva (Metrópoles), Leonardo Cruz (Estadão) e mediação de Thais Borges (Jeduca e Jornal Correio/BA).
A série de podcast Vale Nota - Ensino Médio SP, produzida pela Agência Mural de Jornalismo das Periferias, mergulha no dia a dia de estudantes, professores e gestores, revelando como projetos extracurriculares inovadores estão transformando a relação dos alunos com o aprendizado no ensino médio. Os episódios foram produzidos em formato narrativo, com captações em tempo real no ambiente escolar. O objetivo é que os ouvintes se sintam dentro da sala de aula.
Com Vagner de Alencar (Agência Mural) com apresentação de Lorrany Martins (Comitê Jeduca - ES).
Diante da crise de saúde mental enfrentada por jornalistas do mundo todo, como os profissionais podem identificar e lidar com estresse e esgotamento na profissão?
Com Bruce Shapiro, professor de jornalismo da Universidade de Columbia, em Nova York, e diretor executivo do Dart Center for Journalism and Trauma. Mediação de Gabi Coelho (Abraji).
Após a proibição dos celulares nas escolas e as recentes pesquisas que mostram os danos das novas tecnologias para crianças e adolescentes, as escolas estão diante do desafio de oferecer letramento digital ao mesmo tempo que precisam proteger os estudantes. Como fica a relação dos adolescentes com a informação e o jornalismo em tempos de mídias sintéticas, vídeos ultrarrealistas, deepfakes e inteligência artificial? Qual o papel da educação digital e midiática na escola em um mundo onde os jovens se informam pelas redes sociais? Como o governo tem tratado a questão no País?
Com Felipe Fortes (Hebiatra), Giselle Santos (consultora de inovação e educação), Patrícia Blanco (Instituto Palavra Aberta) e mediação de José Brito (Jeduca e Pupa Educação Digital).
A regulamentação da educação a distância no ensino superior do País foi um dos temas mais discutidos na imprensa nos últimos meses, mas o debate que envolve as universidades é ainda mais amplo. Como manter a atratividade dos cursos de graduação em meio aos avanços tecnológicos e incertezas sobre o futuro do trabalho? Como garantir permanência aos mais vulneráveis e ainda que a experiência universitária contribua para uma participação política da juventude atual?
Com Alessandra Carla de Almeida Ribeiro (ABEM), Bianca Borges dos Santos (UNE), Márcia Lima, (FFLCH/USP e Afro Cebap) e Rodrigo Capelato (Semesp) e mediação de Paula Ferreira (Estadão).
O semiárido é um lugar de inovação, criatividade, ciência e tecnologia que desafia antigos clichês e se reinventa a cada dia. Em três episódios curtos, leves e informativos, a série de podcast Sertão do Futuro, produzido pela Cajueira, ouviu crianças e educadores compartilhando suas percepções e experiências sobre o local que vivem.
Com Jayanne Rodrigues (Cajueira) e apresentação de Vanessa Vieira (Comitê Jeduca - RR).
O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo e ocupa essa posição por 16 anos seguidos. Pessoas LGBTI+ também são frequentemente atacadas em discursos conservadores e religiosos. Estudos têm mostrado que essas populações tem menos acesso à educação e concluem menos os estudos quando comparadas com outros recortes sociais, o que apenas acentua um cenário de exclusões. Como as escolas têm lidado com estudantes LGBTI+? Quais pronomes têm usado com estudantes trans e não bináries? Essas crianças têm sido alvo de algum tipo de bullying? O que as escolas e universidades têm feito para serem mais inclusivas e diversas?
Com Cyndel Nunes Augusto (SME/SP), Gean Oliveira Gonçalves (FIAM/FAAM), Rafaelly Wiest (Aliança Nacional LGBTI+) e mediação de Caê Vatiero (Transmídia).
Jornalistas que incorporaram o uso de ferramentas de inteligência artificial para auxiliar em reportagens discutem os desafios e as oportunidades da tecnologia. Serão mostrados exemplos práticos de uso em apurações, com suas vantagens e limitações.
Com Luiz Fernando Toledo (Jeduca e BBC Brasil) e Judite Cypreste (Portal g1).
Fundamentada na equidade, a Imaginable Futures apoia iniciativas que transformam a educação no Brasil de modo que todos os estudantes — especialmente crianças e jovens negros, indígenas e quilombolas — possam alcançar seu pleno potencial.
Contribuímos com iniciativas para o desenvolvimento de competências digitais em educadores e estudantes de escolas públicas brasileiras. Em 2024, mais de 2 milhões de pessoas foram beneficiadas por nossos projetos educacionais e ações voluntárias.