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Jeduca completa 7 anos de atuação pelo jornalismo de educação

Levantamento de fontes de webinários, vídeos e congressos aponta para a busca de diversidade e pluralidade de vozes ao longo dos anos

12/07/2023
Redação Jeduca

Em junho de 2023, a Jeduca completou 7 anos de existência, em um período em que o Brasil passou por três governos federais e oito ministros da Educação. Um período intenso para a política, a educação e o jornalismo do país. São atualmente 1.678 associados – jornalistas, estudantes e/ou professores de jornalismo e profissionais de comunicação – que participam de uma rede de interação que já teve 3,7 mil tópicos de discussões ao longo desses anos.

 

“A Jeduca segue firme em sua missão de apoiar e incentivar o jornalismo de educação no Brasil, com independência e dando voz à pluralidade de opiniões inerentes ao setor em nossas ações e discussões”, afirma Renata Cafardo, presidente da Jeduca para o biênio 2022-2024.

 

Além de sua atuação pelo jornalismo de educação, diante do aumento dos ataques aos jornalistas, em especial às mulheres, e ao jornalismo no País, a Jeduca também passou a fazer parte de grupos pela defesa da liberdade de imprensa e da democracia e pela transparência da divulgação dos dados públicos. 

 

A associação integra a coalizão de organizações que atuam em defesa da liberdade de imprensa, composta por dez entidades, e o Observatório da Violência contra Jornalistas e Comunicadores, recém criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus).

 

A Jeduca também é um dos membros do Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, coalização de organizações e pesquisadores em defesa da transparência pública e da Lei de Acesso à Informação. 

 

Produção de conteúdo e diversidade de fontes

O site da Jeduca tinha, em junho de 2023, cerca de 450 conteúdos em texto e mais de 50 webinários transmitidos, além de vídeos sobre temas relevantes para a cobertura da área e para o jornalismo de educação. A associação já promoveu seis congressos – quase a totalidade das mesas está disponível no Youtube da Jeduca.

 

Para fazer um balanço de sua atuação nos últimos anos, a Jeduca elaborou uma análise dos vídeos, webinários e cursos promovidos pela associação. Foram tabuladas as instituições das quais fazem ou faziam parte os profissionais que foram chamados a participar de conteúdos como debatedores ou mediadores.

 

Nesses 7 anos de atuação, os jornalistas lideram o número de aparições (283), sendo que 144 dessas participações são de jornalistas com alguma ligação com a gestão da Jeduca (da diretoria, do comitê ou da equipe executiva, que usualmente fazem a mediação dos webinários e mesas de congressos, assim como são também fontes sobre o tema).

 

Observamos também a diversidade das demais fontes representadas: especialistas do Terceiro Setor (82), professores e especialistas ligados a universidades do Brasil e do exterior (75), pessoas ligadas diretamente à comunidade escolar da educação básica: professores, estudantes, diretores e coordenadores pedagógicos (52), pessoas ligadas aos governos como MEC, secretarias estaduais e municipais (38), associações representativas e conselho nacional de educação (31), organizações internacionais (17) e políticos (12 - representantes de partidos, especialmente em debates sobre eleições).

 

Em relação aos veículos de comunicação, a Folha de S.Paulo, Estadão, O Globo, Agência Brasil, CBN, e TV Globo são os mais representados. Apesar da predominância desses meios mais tradicionais, nota-se também a presença de fontes alternativas e de novas mídias, como Agência Mural, Alma Preta, Agência Lupa e The Intercept. Além também de vozes internacionais como da EWA (Education Writers Association), BBC News de Uganda, Chalkbeat, The Hechinger Report  e Education Week (EUA), El Espectador e El Tiempo (Colômbia), Clarín e La Nación (Argentina), La Diaria (Uruguai), La Jornada (México), Radio Columbia (Costa Rica).

 

“A Jeduca tem um compromisso importante com o equilíbrio e a diversidade de suas fontes. Essa abordagem plural contribui para a qualidade das discussões, que incluem diferentes perspectivas e a variedade certamente beneficia a formação de quem acompanha nossos conteúdos”, afirma Renata Cafardo, presidente da Jeduca. Segundo ela, o levantamento mostra um bom equilíbrio, mas é preciso sempre melhorar. “Ampliar fontes fora do eixo Rio-São Paulo e aumentar a diversidade étnico-racial é uma dos nossos grandes objetivos”, completa.

 

A Jeduca ainda oferece, de maneira gratuita e exclusivamente para seus associados, um Banco de Fontes colaborativo. Qualquer associado pode sugerir fontes para compor a lista - que são devidamente consultadas antes de entrarem no banco.

 

A associação, a Editora Pública e os dados educacionais

 

A associação à Jeduca é gratuita, uma decisão institucional que busca viabilizar o acesso de profissionais e estudantes da área de todo o país e diferentes condições socioeconômicas. 

 

A entidade é mantida com financiamento de organizações que apoiam a educação, o jornalismo e a defesa da democracia e respeitam a independência do trabalho realizado.

 

A Editora Pública da Jeduca, Marta Avancini – que ocupa o cargo desde a criação da associação - já fez 966 atendimentos de profissionais e estudantes de todo o país. Ela atua como um apoio profissional gratuito, mantido pela associação, indicando fontes, informações, dados e sugestões de encaminhamentos para pautas e trabalhos sobre jornalismo de educação.

 

Além do apoio da Editora Pública, a Jeduca também conta com a página Onde encontrar dados educacionais que reúne indicações de mais de 90 bases de dados para ajudar jornalistas a encontrar informações sobre a educação brasileira. 

 

Cursos e congressos

Desde 2017, a Jeduca já realizou 6 Congressos Internacionais de Jornalismo de Educação, dois deles totalmente on-line por causa da pandemia de Covid-19. Os eventos reuniram 3.656 participantes, entre os que estiveram presencialmente e de maneira remota.

 

“O Congresso é um momento muito importante para a Jeduca no ano. É quando paramos por alguns dias para mergulhar nos debates sobre o jornalismo de educação, a educação e o jornalismo de maneira geral, com jornalistas e especialistas de todo o Brasil e alguns de outros países também. Todos saímos mais fortalecidos e empolgados em fazer mais após esses encontros”, resume Mariana Tokarnia, vice-presidente da Jeduca no biênio 2022-2024.

 

Nas edições presenciais, além dos palestrantes, diretores e membros do Comitê de outros estados, a Jeduca também abre cerca de 15 bolsas para comunicadores de fora de São Paulo (onde o encontro é realizado) para viabilizar uma participação mais plural e democrática. As bolsas são financiadas por meio das cotas de patrocínio do evento.

 

O 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação será realizado nos dias 18 e 19 de setembro – anote na agenda! - em São Paulo, e, como nos anos anteriores, grande parte da programação terá transmissão on-line.

 

Além dos congressos, a Jeduca também realiza formações em universidades e já fez 3 edições do curso Jornalismo de Educação: bases para a cobertura, além de minicursos e oficinas temáticas. Já passaram pela formação cerca de 1.800 estudantes, jornalistas e profissionais de comunicação de todo o país.

 

Editais de Jornalismo de Educação

Em 4 edições, desde 2019, o Edital de Jornalismo de Educação já concedeu 30 bolsas de R$ 8 mil para a produção de pautas sobre educação pública brasileira para jornalistas e veículos de todo o país. A 5ª edição acaba de fechar as inscrições na Categoria Jornalista para a que vai oferecer seis novas bolsas - no final do ano serão abertas as inscrições para a Categoria Estudante. As quatro primeiras edições foram realizadas em parceria com o Itaú Social e, a 5ª edição, com a Fundação Itaú. 

 

O Edital já recebeu 224 projetos de pautas, inscritas por jornalistas de 24 Unidades da Federação (UFs), só não do Acre, Rondônia e Tocantins. As 30 pautas selecionadas eram de 14 UFs: AL, AM, BA, CE, MG, MS, PA, PE, PR, RJ, RR, RS, SE e SP.

 

Todas as pautas selecionadas resultaram em publicações em diferentes formatos (texto on-line e impresso, podcast, reportagem multimídia, TV) e em 27 veículos da grande imprensa, locais e de jornalismo independente: UOL Notícias, Agência Pública, Jornal Correio (BA), Rádio Brasil Atual, Jornal Joca, Porvir, Nova Escola, Portal Lunetas, Mundo Negro, Amazônia Legal, Agência Retruco, TVE Bahia, Primeira Página/TV Morena (MS), Plantão Enfoco (RJ), #Colabora, Plural Jornal (PR), Correio do Lavrado (RR), Rede de Notícias da Amazônia (AM), Meus Sertões, Info São Francisco, Lição de Casa, Rádio Itatiaia (MG), Nonada Jornalismo, Olhos Jornalismo (AL), Showmetech, Rio On Watch (RJ), Portal Educação&Justiça.

 

A priorização da diversidade de temas também é uma marca do Edital. Muitas das pautas selecionadas discutiram questões e contextos específicos, dando visibilidade a aspectos que tendem a ser pouco abordados na grande mídia.

 

Na Categoria Estudante, que premia Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) de jornalismo de educação, o Edital já recebeu a inscrição de 482 trabalhos de estudantes recém-formados de todas as Unidades da Federação (UFs).

 

Os doze trabalhos finalistas, três em cada uma das edições, foram apresentados em universidades ou faculdades de 7 UFs: São Paulo (4 – Universidade de São Paulo, Faculdade Cásper Líbero, Centro Universitário Módulo e Fapcom - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação); Paraná (2 – Universidade Positivo e UFPR - Universidade Federal do Paraná); Rio de Janeiro (2 – Ibmec e UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro); Pará (UFPA - Universidade Federal do Pará); Rio Grande do Norte (UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte); Santa Catarina (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); e Minas Gerais(UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto).

 

Os trabalhos, de diferentes formatos, como livro-reportagem, documentário, grande reportagem, série de podcast e monografia, abordaram temas relevantes para a educação pública no âmbito nacional ou local, como as políticas públicas para o ensino médio em SP e educação midiática; leitura e educação como mecanismos de ressocialização dentro do cárcere; cotas raciais na UFSC; desafios da educação durante a pandemia em bairro periférico de SP; podcast com alunos do Ensino Fundamental; Educação de Jovens e Adultos; meritocracia na Baixada Fluminense e a relação de mulheres quilombolas com o ensino superior no Pará. 

 

O Edital funciona como um estímulo para que estudantes desenvolvam TCCs sobre temas na área da educação, o que colabora para despertar o interesse dos futuros profissionais pelo tema e impulsiona o jornalismo de educação nos cursos de graduação. Ele expõe ainda as mudanças dentro do próprio jornalismo. Há uma preocupação na academia de trazer novas linguagens e formatos que atraiam mais as pessoas para as produções jornalísticas.

 

A Jeduca conta com o apoio financeiro da B3 Social, Fundação Lemann, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Fundação Telefônica Vivo, Instituto Ayrton Senna, Instituto Natura, Instituto Unibanco, Instituto Sonho Grande, Itaú Social, Itaú Educação e Trabalho e com apoio institucional da Abraji, Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Cenpec,  OEI, Porto Laund Advogados, Todos Pela Educação, Unesco, Fundação Santillana e Loures Consultoria. 

 

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