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Estudantes e produtores de conteúdo são maioria no #Jeduca2021

As mulheres jovens predominam entre os 1.096 inscritos no 5.º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação

14/10/2021
Redação Jeduca

Estudantes de jornalismo e jornalistas produtoras de conteúdo, brancas na faixa etária de 20 a 30 anos. São essas as características da maioria dos inscritos no 5.º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação da Jeduca.

 

O evento, realizado em formato online entre 27 de setembro e 1.º de outubro, recebeu 1.096 inscrições. Deste total, 70,4% são mulheres e 62,8% se autodeclararam brancos. Os estudantes correspondem a 31,1% das inscrições e os jornalistas produtores de conteúdo, a 26%. Também aderiram ao evento educadores (10,3%), professores ou pesquisadores de jornalismo (9%), assessores de imprensa (8,2%) e estudantes de outras áreas (5,6%).

 

Com relação à raça, 22,2% se autodeclararam pardos, 13,4%, pretos e 1,6% amarelos. Quanto à faixa etária, 21,9% dos inscritos têm de 31 a 40 anos e 10,5%, de 41-50.



A quinta edição do congresso internacional da Jeduca recebeu inscrições de todos os estados e do Distrito Federal.

 

Centrada sobre as desigualdades educacionais intensificadas pela pandemia de covid-19, a programação do congresso foi composta por 11 mesas de debate sobre temas do jornalismo e da educação e por 4 minicursos. As gravações das mesas estão disponíveis na plataforma do 5.º congresso da Jeduca até 31 de outubro. Para assistir às sessões, basta fazer a inscrição aqui.

 

As desigualdades em múltiplas visões

Para aprofundar a compreensão das desigualdades na educação, a temática foi abordada a partir de diversas perspectivas. No primeiro dia, Julia Ribeiro (Unicef), Lília Melo (professora), Suelaine Carneiro (Gélédes Instituto da Mulher Negra), Vitor Zanelatto (estudante) debateram sobre o tema no contexto da covid-19 e do pós-pandemia. A mesa foi mediada por Renata Cafardo, vice-presidente da Jeduca.

 

Antes disso, mediados pela jornalista Tatiana Vasconcellos (CBN), o humorista Hélio de la Peña e as estudantes Eduarda e Helena Pereira, do projeto Pretinhas Leitoras, abriram o congresso num bate-papo sobre escola e negritude a partir de suas experiências pessoais.

 

As desigualdades e seus efeitos na educação foram analisados a partir das perspectivas da economia e dos direitos humanos, na mesa mediada pela jornalista Míriam Leitão, que contou com participação do economista Arminio Fraga e da diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck.

 

O olhar da pesquisa internacional sobre o tema foi mote do debate “Ciência e desigualdade”, que contou com participação de três estudiosos de renome: Abdeljalil Akkari, da Universidade de Genebra (Suíca), Douglas Ready da Universidade de Columbia (Estados Unidos), Flavio Comim, da Universitat Ramon Llull (Espanha). A mediação ficou a cargo de Mariana Tokarnia, diretora da Jeduca.

 

As avaliações educacionais e a educação indígena também foram temas de mesas do 5.º congresso da Jeduca, respectivamente, na mesa “O presente e o futuro das avaliações educacionais” e “A educação indígena”. 

 

A primeira teve participação de Débora Jeffrey (Unicamp), José Francisco Soares (UFMG), Maria Helena Guimarães de Castro (CNE) e mediação de Antônio Gois. A segunda foi composta por Gersem Baniwa (UFAM), José Ribamar Bessa Freire (Unirio), Nodjadja Fulni-ô (Comissão da coordenação das Escolas Indígenas do Povo Fulni-ô), Sandra Benites Guarani Nhandewa (professora de ensino fundamental e médio) e a mediação ficou a cargo de Martina Medina.

 

O jornalismo em debate

Na frente jornalismo, o congresso contou com sessões sobre a cobertura de educação no governo Bolsonaro, que teve participação de Ana Luiza Basílio (Carta Capital), Paulo Saldaña (Folha de S.Paulo), Renata Agostini (CNN) e mediação do jornalista Paulo de Camargo. 

 

O desafio de produzir grandes reportagens no contexto da pandemia foi tema de uma sessão com Douglas Lopes e Luiza Drable (The Intercept), Joana Suarez (Lição de Casa), Renata Cafardo (O Estado de S.Paulo) mediada por José Brito, do Canal Futura.

 

A mesa “Professores e a imprensa” teve mediação de Ângela Chagas, da direção da Jeduca, e participação das docentes Cícera Barbosa (CE), Gina Vieira Ponte (DF) e Thais Lemes (SP).

 

A cobertura sobre desigualdades foi assunto de duas mesas: uma enfocou as estratégias para tornar o tema mais atrativo, com participação de Adriana Carranca (escritora e jornalista de direitos humanos), Érica Fraga (Folha de S.Paulo), Flávia Oliveira (O Globo), Giulliana Bianconi (Gênero e Número) e mediação do presidente da Jeduca, Fábio Takahashi.  

 

O segundo debate foi em torno da pergunta: “O jornalismo está atento às desigualdades?”, com Irapuã Santana (colunista do jornal O Globo e procurador do Município de Mauá, SP), Jairo Marques (Folha de S.Paulo) e João Silvério Trevisan (ativista em direitos humanos), com mediação de Yasmin Santos.

 

Já os minicursos enfocaram os impactos da pandemia na educação, as mudanças sociodemográficas no Brasil nas últimas décadas, a LAI (Lei de Acesso à Informação) e educação inclusiva.

 

Leia mais sobre as mesas do #Jeduca2021 aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 

Assista também à série de vídeos “Jovens na Pandemia”, produzida especialmente para o 5.º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação da Jeduca, sobre a experiência de jovens das cinco regiões brasileiras com a escola durante a pandemia de covid-19.

 

O 5.º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação conta com o patrocínio de Fundação Lemann, Fundação Telefonica Vivo, Instituto Unibanco, Itaú Social, Itaú Educação e Trabalho, e apoio do Colégio Rio Branco e Loures Consultoria.

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