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Apoio à cobertura sobre violência contra as escolas foi tema de destaque da Jeduca em 2023

Destacam-se ainda a realização do #Jeduca2023, o Edital de Jornalismo de Educação e o engajamento em ações pela defesa da liberdade de imprensa e proteção dos jornalistas

07/03/2024
Isabella Siqueira

Com o preocupante aumento de ataques violentos a escolas em 2023, o tema voltou ao centro do debate público e da pauta jornalística no Brasil. Nesse contexto, a violência na e contra as escolas se tornou uma das prioridades da Jeduca, como mostra o Relatório de Atividades da associação divulgado hoje (7 de março).  

 

A Jeduca buscou apoiar os jornalistas para promover uma cobertura responsável dos ataques a escolas. Vale ressaltar que as discussões sobre a cobertura extensiva dos ataques levaram a debates internos e externos e a mudanças nos protocolos de diferentes veículos.

 

“Foi um momento muito difícil da cobertura, que nos demandou refletir, buscar dados e embasamentos e agir para apoiar uma cobertura responsável e ética sobre o tema”, lembra Renata Cafardo, presidente da Jeduca.  

 

Além de atualizar o miniguia publicado em 2019 com novas informações e recomendações, a Associação realizou webinário sobre o tema que contou com as pesquisadoras Catarina de Almeida (UnB) e Telma Vinha (Unicamp), entre outros conteúdos disponíveis no site. 

 

No 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação da Jeduca, realizado no mês de setembro, três mesas de discussão abordaram o tema. Os atentados a instituições de ensino foram tratados na perspectiva acadêmica, em mesa com a participação da pesquisadora internacional Sherry Towers (Estados Unidos), por jornalistas que estiveram presentes na cobertura e por professores da educação básica

 

Formação e apoio à cobertura

A Jeduca recebeu 194 novas inscrições em 2023, totalizando 1.789 associados. São jornalistas, comunicadores, estudantes, professores e/ou pesquisadores de jornalismo e comunicação de todo o país. 

 

Em 2023, foram produzidos 65 novos conteúdos para o site, incluindo materiais de apoio sobre diferentes temas como o Novo Ensino Médio, alfabetização, tecnologia na escola, ensino superior e conteúdos institucionais, entre outros.

 

“Acompanhamos com atenção as interlocuções e lançamentos de políticas públicas educacionais, um ano de grande movimentação, de retomada de interlocução especialmente junto ao novo Governo Federal e na manutenção da educação na pauta nacional”, comenta Mariana Tokarnia, vice-presidente da Jeduca. 

 

Ainda no campo do apoio à cobertura, a Editora Pública da Jeduca, Marta Avancini, atendeu 132 demandas de apoio de jornalistas, comunicadores e estudantes de jornalismo. 

 

Também no ano passado, aconteceu a 3ª edição do curso Jornalismo de educação: bases para a cobertura, iniciativa em parceria com a Abraji, que recebeu 1.650 inscrições de todas UFs (Unidades da Federação). Dos inscritos, 401 participantes, entre jornalistas, estudantes e/ou professores e pesquisadores de jornalismo, concluíram o curso que contou com 12 aulas.

 

Congresso e editais 

Em setembro, entre os dias 18 e 19, a Associação realizou seu 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, que teve como tema central “Que sociedade queremos? O jornalismo de educação no debate nacional”. 

 

“Foi um congresso marcado pela pluralidade de vozes, aprofundamento de temas relevantes para o atual cenário educacional e pela diversidade. Destaco a participação de Nikole Hannah-Jones, importante jornalista estadunidense e ganhadora do Emmy, que juntamente com o jornalista brasileiro Tiago Rogero, nos ajudou a trazer de maneira clara e direta a relevância da educação antirracista logo na abertura de nosso evento”, comenta Renata. “Destaco também a participação do ministro da educação, Camilo Santana, quatro anos após a última participação de um ministro no congresso da Jeduca”, completa.

 

Ao todo, 643 pessoas estiveram no evento (presencial e on-line), que contou com 13 mesas de debates e 6 oficinas. Trinta dos jornalistas vieram de 22 Unidades da Federação (UFs) com bolsas concedidas pela Jeduca, viabilizadas por meio dos patrocínios do congresso. Entre os critérios de seleção dos bolsistas estavam a diversidade regional e de raça. 

 

“As bolsas para os jornalistas são uma das prioridades dos congressos da Jeduca. Viabilizar a participação de jornalistas com diferentes perfis e de todo o país é muito importante para garantir mais representatividade”, afirma Mariana. 

 

Outro projeto de fomento à pauta de educação é o Edital de Jornalismo de Educação. Em 2023, a Jeduca, em parceria com a Fundação Itaú, finalizou o 4º Edital de Jornalismo de Educação com a premiação de três TCCs (Trabalhos de Conclusão de Curso) na Categoria Estudante e lançou o 5º Edital de Jornalismo de Educação, que selecionou seis pautas a partir de 69 inscrições na Categoria Jornalista. 

 

Todas as reportagens, que, nesta edição, destacam a perspectiva de grupos e territórios marginalizados, foram publicadas em dezembro, confira aqui. A Categoria Estudante do 5º Edital está em andamento, o resultado será divulgado em março de 2024.

 

Ações pela defesa da democracia e liberdade de imprensa

No final de 2022, a Jeduca passou a fazer parte da coalizão de organizações que atuam em defesa da liberdade de imprensa, entre elas Abraji, Fenaj e Repórteres sem Fronteiras. Em 2023, atuou junto às demais organizações por meio de manifestações públicas e articulações pela causa. 

 

No início de 2023, Abraji e Jeduca publicaram nota condenando a invasão dos prédios do Congresso Nacional, do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), em 8 de janeiro, em Brasília, e repudiando ataques a jornalistas que tão somente cumpriam seu papel de acompanhar e reportar esses eventos que atentam contra a democracia brasileira. 

 

Em fevereiro, a coalizão entregou para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) dossiê produzido pelo grupo que trazia a informação que, de 8 a 11 de janeiro, foram registrados 45 casos de agressão a jornalistas. O documento, entregue no dia 8 de fevereiro, em reunião convocada pelo MJSP sobre a criação do Observatório de violência contra jornalistas e comunicadores, trazia uma série de pedidos de medidas para mitigar a violência sofrida pelos profissionais de imprensa. 

 

No fim do ano, as organizações da coalizão passaram a fazer oficialmente parte do Observatório e a Jeduca participa também do Grupo de Trabalho (GT) sobre Ataques Digitais e Políticas de Proteção e Prevenção. 

 

O relatório de atividades completo pode ser conferido aqui.

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